Uma tendência forte vinda do universo fashion tem chamado a atenção. Nas últimas semanas de moda, as passarelas internacionais e brasileiras foram tomadas por estampas inspiradas em obras de arte. Não é novidade que escolas artísticas sejam inspiradoras para a criação de releituras de um tema, mas a diferença desta vez é que não há uma escolha por esta ou aquela manifestação. Abstratas ou figurativas, todas as referências são válidas.
Não demorou muito para que esta influência se espalhasse para outras vertentes do design. Revestimentos, móveis, posters e objetos de design voltam a apostar nas pinceladas gráficas como uma evolução dos padrões geométricos tão explorados. Até mesmo o turismo tem se apropriado da tendência ao oferecer pacotes com foco em viagens que tem como ponto de partida as atrações culturais e manifestações artísticas de cada destino (vide como São Paulo, com sua intensa cena cultural, ultrapassou o Rio como destino mais procurado por turistas nos últimos tempos).
Por trás disto há um desejo intenso de abandonar o superficial meramente estético e se afirmar como intelectual. O cool é se apropriar da informação afirmando-a (ou transformando-a) em lifestyle, com destaque para as artes visuais e urbanas.
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