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O Hudson Yards em Nova York, construído sobre um pátio de trens ativo no lado oeste de Manhattan e desenvolvido pelo Related Cos. and Oxford Properties Group, é o maior empreendimento particular imobiliário e está sendo considerado por alguns como o futuro da vida urbana (urban living) e outros como um modelo integrado que poderia salvar o atual modelo de shopping centers. A área com mais de 56.000 m² possui prédios comerciais, residenciais, lojas, restaurantes e centro cultural… Assim, foi criado um centro de experiência.

A famosa estrutura The Vessel, considerada a estrela do empreendimento e projetada pelo escritório Heatherwick Studio de Thomas Heatherwick, feita de concreto e aço, possui um labirinto em espiral com 154 lances de escadas apresentando vários pontos de vista da cidade e do Rio Hudson, chegando a uma altura de 46 metros.

Já o novo centro cultural de Nova York, The Mccourt, possui um espaço para todos os tipos de artes performáticas, artes visuais e cultura popular.

Elizabeth Diller, da diller scofidio + renfro, falou sobre o projeto:

“Eu vejo o prédio como uma “arquitetura de infra-estrutura”, enxuto, e responsivo às necessidades em constante mudança dos artistas em um futuro que não podemos prever.”

Uma das exposições permanentes no complexo é o Snark Park, do escritório  snarkitecture, que promove uma experiência criativa e contemplativa desafiando os visitantes a investigarem com uma nova curiosidade e envolvendo uma experiência de varejo com produtos exclusivos, obras de arte e colaboração com marcas.

 Apesar do empreendimento ter recebido elogios, houve também críticas. Por exemplo, Alan G Brake, jornalista de design, editor e crítico, comentou que

“Hudson Yards é um empreendimento, e não um bairro.”

Falou também que o projeto evita o contato com a rua, pois não oferece acesso direto. Além disso, segundo Brake, reflete a fantasia de bilionários sobre o futuro da cidade e, é pouco inclusivo,

“A cidade não precisa de mais shoppings, de mais carros e de mais espetáculos vazios disfarçados de urbanidade…”

 E você, o que acha?

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