Na última quinta-feira ocorreu a edição do Pós Big Show em São Paulo, iniciando o road tour que passará por diversos centros brasileiros. Promovido pela GS&MD, o evento apresenta todas as novidades trazidas da NRF 2016 através de grandes consultores em varejo. Nosso CEO Manoel Alves Lima faz parte desse time.
Dentre os destaques desta edição, Marcos Gouvea destacou os principais drivers de influência no varejo para os próximos anos: Personalização massificada, Mobilização, Premiuinização, Mentalização (com origem no sufixo “ment”, refere-se ao comprometimento da marca com um propósito, uma essência com significado maior), Inspiração pelas histórias, Revitalização, Milenização e Ecossistemas competitivos.
Não se fala mais em Omniera, mas sim na era do “eu”. Os consumidores têm nas mãos um instrumento de comunicação e pesquisa em tempo integral. Desta forma, sua consciência se expande assim como suas expectativas e influência ao opinar. Daí a importância em tratar cada indivíduo de forma personalizada, focando no perfil específico que se tem como target e priorizando o bom relacionamento. Como prova de sucesso aos que já enxergaram os novos rumos, basta notar que as empresas mais inovadoras da atualidade não se resumem a aparentes paradoxos (o Facebook é o mais popular veículo de mídia e não produz conteúdo), mas também como prova do quanto as estruturas comerciais já não seguem as fórmulas antigas para dar certo.
Manoel Alves Lima focou nas inovações no ponto de venda e frisou que fazer apenas melhorias já não resolve mais, é preciso arriscar e inovar de fato. Destacou ainda as cinco principais tendências em comportamento que são grandes oportunidades a explorar no retail design. São elas: Mini formatos, Omnipresença (como evolução do Omnichannel), Tribos, Co-criação e Gourmetização acessível.
No debate final, o ponto chave foi investir em experiência e manter o dinamismo, pois afinal, apostar em tecnologia e não na sua manutenção acaba sendo um tiro no pé. Outro ponto central dos debates foi o impacto da Milenização, com a ressalva de que este movimento não se resume aos nascidos entre 1980 e 2000. Está mais ligado ao comportamento e aderência aos valores “impostos” pela geração, como o poder de engajamento que geram as histórias com propósito e – importantíssimo! – veracidade.
Veja mais: Luxo e os millennials