O que seria da marca da Coca Cola se a mesma parasse de comercializar seu produto mais importante? É mais ou menos isso que a Playboy vai fazer daqui pra frente. Famosa por mostrar os “nudes” das personalidades em alta no momento, Hugh Hefner, dono da marca, decidiu abolir a nudez da revista. A decisão é baseada em um simples pilar, a internet. Por um lado, quem procura fotos eróticas hoje não precisa comprar uma revista e por outro é que “vender nudez” não funciona nas mídias sociais atuais.
Pode parecer um choque a princípio, mas a maior parte do faturamento da empresa não vem de tirar a roupa das modelos e sim de licenciar o famoso logo do coelhinho de gravata borboleta. Criado na década de 50 e pouco modificado até hoje, o ícone figurou na New York Times como um dos logos mais reconhecidos do mundo, lado a lado com Apple e Nike, por exemplo. A pergunta que fica é o quanto esse estilo de vida, criado por Hefner, é forte o bastante pra sustentar a marca daqui pra frente?