O artista britânico Nick Gentry utiliza disquetes e fitas vhs como suporte para suas pinturas. Nelas, o artista produz retratos de anônimos, e a soma das nuances das tintas com as próprias etiquetas dos materiais reutilizados resulta em matizes bem interessantes. Com seu trabalho propõe uma reflexão sobre o impacto da tecnologia no cotidiano e como sua velocidade gera tanto material rapidamente descartado.
Muito mais célebre com o mesmo tipo de trabalho atualmente é o brasileiro Vic Muniz, que produziu um documentário sobre o seu processo de coleta do lixo no maior aterro sanitário da América Latina, localizado em Duque de caxias, no Rio de Janeiro. Com o material selecionado, Vic forma composições gigantescas que se transformam em retratos, e que são fotografados do alto. Estes retratos, supervalorizados no mercado mundial de arte, acabam muitas vezes, ironicamente, decorando apartamentos da alta sociedade carioca.
O documentário chama-se Lixo Extraordinário e concorreu ao Oscar neste ano. Destaque também para um artista americano que também usa o lixo como arte, mas um modo bem inusitado. Justin Gignac reúne lixo coletado nas ruas de Nova York (muitas vezes resíduos de campanhas eleitorais), e cuidadosamente os separa em kits que são vendidos pela internet em caixas de acrílico impressas com a seguinte informação: “Garbage of New York City”. O sucesso foi tanto que há uma lista de espera para adquirir o souvenir.
Tais expressões só reforçam que tudo o que o homem produz pode ser tranformado: em lixo, em novos objetos, ou em arte!
Veja também: VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM UPCYCLING?
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